quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Amor palhaço!


Talvez eu não soubesse mesmo o que tava fazendo, mas dava um frio na barriga, uma vontade de gritar, de nunca mais sair de perto. Aquele cheiro contagiava, tanto ou mais que o abraço. Ahh o abraço, como não lembrar? Me segurava como um bebê, e eu reclinava a cabeça sobre o seu peito. 

Era mágico, como tirar coelho da cartola... simplesmente revelava fantasias e sonhos... o amor é como um circo, sim, mas nem todos sabem usar o picadeiro. Os tolos sabem, eles esbanjam beleza e fazem de um pequeno beijo um andar na corda bamba... e como é bamba. Mas no final, depois de tantas acrobacias e belezas, frios na barriga e surpresas, todos se contentam em rir do palhaço. O palhaço. Não sou poeta, mas já me apaixonei.